Se tivéssemos de resumir a vida de Moisés, poderíamos dizer: mediador de conflitos. Basta imaginar que grande parte da sua vida foi ser o constante portador da mensagem de Deus ao povo. Moisés não só representava Deus para o povo, mas também se encontrava na posição desconfortável de dar a cara pelo povo de Israel, ao seu Deus.
Moisés amava a Deus e amava o povo. E esta é uma característica fundamental de um bom mediador: alguém que ama as duas partes e que deseja que as partes se amem também.
Moisés queria que Deus perdoasse a enormidade dos pecados de Israel. Ele queria que Deus fosse com Israel para onde eles iam e que Israel fosse para onde Deus ia. Moisés deu a sua vida para lembrar a Deus e a Israel o quanto eles se amavam.
Hoje, temos um melhor Moisés.
Moisés abdicou do lugar na casa do Faraó e juntou-se ao povo judeu.
Jesus abdicou do seu lugar, tomou a forma de servo, e fez-se homem.
Moisés libertou o povo judeu da escravidão.
Jesus libertou judeus e gentios da escravidão do pecado.
Moisés recebeu a lei e deu-a ao povo.
Jesus recebeu a lei de Deus e escreveu-a no coração dos que chamou.
Com Moisés a aliança com Deus era feita através da lei.
Com Jesus, a aliança faz-se pela fé.
Hoje podemos agradecer a Deus por enviar Jesus como um verdadeiro e melhor mediador que, como Moisés e outros sacerdotes do Antigo Testamento, é o nosso meio de ligação ao Pai, para todo o sempre. Com a sua vinda, morte e ressurreição temos vida. E vida para sempre!
– 1 Timóteo 2:5 –
Dia nº 2 da Escola Bíblica de férias da Igreja da Lapa